REPOSTANDO: Entrevista para a Agência de Notícias BALUARTE
- CONLESTE maranhanese
- 27 de ago. de 2021
- 4 min de leitura
Atualizado: 1 de set. de 2021
quinta-feira, 26 de agosto de 2021
quinta-feira, 26 de agosto de 2021
13:43 | Postado por Equipe Baluarte |
Consórcio Público Intermunicipal Norte e Leste Maranhense vem desde 2005 assessorando gestores na condução das políticas públicas quando ainda atendia pelo nome de AGE Consórcios
A partir de 2011 o Conleste avança numa atuação propositiva pragmática que segundo seu gerente executivo alcançará a total consolidação nos próximos anos
POR FERNANDO ATALLAIA
EDITOR-SÊNIOR DA AGÊNCIA BALUARTE
atallaia.baluarte@hotmail.com
Uma equipe qualificada, coesa e atenta às inconstâncias do ambiente político, social e econômico maranhense e brasileiro. Assim tem sido a atuação do Consórcio Público Intermunicipal Norte e Leste Maranhense-Conleste que vem desde 2005 assessorando gestores na condução das políticas públicas quando ainda atendia pelo nome de Agência Intermunicipal das Micro-Regiões Munim, Lençóis e Baixo Parnaíba Litoral-AGE Consórcios.
O gerente executivo Ozenildo em reunião para tratar sobre resíduos sólidos: uma das principais preocupações do Conleste nos dias atuais. A partir de 2011, o Conleste que já assumia posição de destaque na gestão pública municipal do estado, elevou sua marca a patamares maiores, propondo programas e projetos para as áreas da Cultura, Meio Ambiente, Trânsito e Infraestrutura. Ozenildo Correia, gerente executivo da organização, afirma que o Consórcio tem desempenhado um papel relevante na integração das cidades consorciadas e acredita que a maneira mais adequada de dá fluidez às ações das administrações é através da união dos entes em torno de uma territorialidade forte pensada em conjunto.
Ozenildo é um quiteriense com formação em Administração, defensor de ideais de esquerda e com larga experiência no debate cooperativista onde já contabiliza três décadas de militância. Do alto dos seus 51 anos, ele é responsável pela praticidade do Consórcio comandado por um time de prefeitos compromissado com o bem-comum em seus respectivos municípios. Atualmente, o Conleste é presidido por Herlon Costa Lima, de Belágua, e integram sua diretoria os prefeitos Amílcar Gonçalves Rocha(Barreirinhas); Pedro Paulo Cantanhede Lemos(Presidente Juscelino); Sâmia Coelho Moreira Carvalho(Santa Quitéria); Ronilson Araujo Silva(Primeira Cruz); João Igor Vieira Carvalho(São Bernardo); José Nilton Pinheiro Calvet Filho(Rosário); Walace Azevedo(Icatu); Maria Sonha Oliveira Campos(Axixá); Wallas Gonçalves Rocha(São Benedito do Rio Preto) e José Arnaldo Araújo Cardoso( Buriti).
A marca do Conleste: credibilidade junto a gestores públicos e privados do Maranhão. A proposta do Conleste, como destaca Ozenildo, é macro e busca ser entendida nessa dimensão para que a entidade de direito público não seja mal interpretada ou diminuída em suas prerrogativas. O gerente executivo pontua que o Conselho tem diretrizes claras e na condição de autarquia dos municípios é legitimado a atuar num âmbito plural com multifinalidades.
Por dentro do Conleste- Com um alcance que vai de Axixá a Vargem Grande, passando por Santa Rita, Urbano Santos e Santana do Maranhão, o Conleste tem avançado no diálogo com as cidades de sua cobertura, mas Ozenildo reconhece que a ausência do estado na mobilização dos municípios como fomentador da questão municipalista ainda é um empecilho.
''Se o estado, e aí me refiro aos nossos governos estaduais em geral, fizessem esse chamamento, conclamassem os municípios a unirem-se em torno dos seus interesses comuns, certamente teríamos avançado bem mais, ficando a cargo do Conleste apenas a operacionalização das ações, suporte técnico, consultoria e implementações’’, diz o gerente executivo, destacando que o Consórcio é mobilizador, articulador, planejador e executor em projetos que se estendem também à iniciativa público-privada.
O prefeito Herlon Costa, de Belágua, é o atual presidente do Consórcio Público Intermunicipal Norte e Leste Maranhense.Com um patrimônio de Pessoal e Equipamentos, a organização, segundo Ozenildo, detém, nos dias atuais, todas as condições para prestar não só assessoramento aos gestores, mas maquinário para obras de Infraestrutura, onde o Consórcio, através da recente aquisição de uma Usina de Microrevestimento Asfáltico à Frio, se disponibiliza a realizar parcerias com prefeituras e o PoderPúblico.
Dono de uma estrutura interna que tem de Coordenador de Planejamento Estratégico e Gestão a Setor de Convênios e Sistemas de Governo, passando por cinco Câmaras Setoriais, o Consórcio, de acordo com Ozenildo Correia, mantem uma relação amena, confluente e em sintonia com a Assembleia Geral de Prefeitos, sendo subordinado às decisões da Presidência. Essa interação é um dos pontos altos daquilo se tornou a organização em quase duas décadas de trabalho árduo em prol dos municípios.
O futuro é hoje- Duas questões centrais para o Conleste, a discussão que envolve a tomada de decisões para solucionar o problema do lixo(resíduos sólidos) na abrangência da atuação do Consórcio, e a viabilidade de projetos de trafegabilidade, sobretudo a interligação, via estradas de grande envergadura, que liguem cidades do interior umas às outras, desfazendo o nó da distância entre elas, pautam a agenda da organização que identifica como possível um novo cenário no Maranhão a partir de setores estratégicos.
Para Ozenildo, ainda, assim, há a necessidade de que os agentes públicos se conscientizem que o conjunto da sociedade maranhense, especialmente em parcerias público-privadas tende a fortalecer a identidade dos municípios no momento em que reúne diferentes leques de expressões e, para tanto, ele aposta na consolidação do conceito de consorciamento, vislumbrando um futuro alvissareiro.
AUTARQUIA DOS MUNICÍPIOS À frente do Conleste, o gerente executivo Ozenildo Correia acredita na consolidação do conceito de consorciamento no estado: diretrizes claras atuando num âmbito plural com multifinalidades.
''Antigamente quando falávamos que fazíamos parte de um Consórcio as pessoas automaticamente ligavam o termo a motocicletas, automóveis. Então achavam que era consórcio de moto, de carro’’, lembra Ozenildo que vê no modelo de gestão pública compartilhada a plataforma ideal para transformar sonhos coletivos em realidade.
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